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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

H.S- O BICHO FOLHARAL




AUTOR: COUTO MAGALHÃES

O BICHO FOLHARAL

A onça já estava cansada de ser enganada pelo macaco e prometeu que o pegaria mais cedo ou mais tarde. Então, lembrou-se do córrego que cortava a floresta – único lugar onde os animais iam beber água. Pensou: “ uma hora dessas, o macaco vai sentir sede e passará por aqui”. E passou a montar guarda no lugar.
O macaco sabia que a onça estava a sua espera no córrego e passou por maus dias. Com sede, sem água para se refrescar, ele suportou o quanto pode. Mas, no fim do terceiro dia sem beber água, já não agüentava mais. Estava seco! Foi neste momento que lhe veio uma idéia brilhante: “ vou passar de novo esta onça para trás!”, pensou.
Na árvore onde estava escondido havia uma casa de abelhas.. ele olhou bem para aquele zum-zum-zum lá dentro e procurou o melhor lugar para furar o enxame e pegar um pouco de mel. O líquido grudento escorreu pelo galho e o macaco lambuzou-se da delícia. Depois, caiu em uma moita de folhas secas, que o cobriram por completo. Só se via seus olhinhos piscando na moita.
Disfarçado com as folhas, o macaco se encheu de coragem e seguiu rumo ao córrego para matar sua sede. Chegando lá, topou logo com a onça e tremeu. Ela olhou bem para ele e foi logo perguntando: “ nunca o vi por aqui, que bicho você é?” “ sou o bicho folharal”, respondeu o macaco todo sem graça, disfarçando a voz.
“Huuuuummmmm!”, resmungou a onça desconfiada, mas não percebeu nada. “Pode beber!”, disse.
O macaco disfarçado de bicho folharal, disparou para o córrego, balançando as folhas enquanto corria. Estava com medo de que a onça desconfiasse de existia algo esquisito e descobrisse seu disfarce. Bebeu, bebeu, bebeu a água até a barriga doer.
A onça, cismada com a sede do bicho folharal, disse: “você bebe muita água, hen? Está há quanto tempo sem vir ao córrego?
O macaco sentiu um frio na espinha de medo. Enquanto tentava disfarçar a sede e embromar a onça, a água começou a amolecer o mel. As folhas foram caindo do seu corpo. Primeiro apareceu o rabo. Depois, as orelhas, e quando viu, já estava totalmente descoberto.
A onça ficou furiosa e pulou na direção do macaco. Mas já era tarde, ele já estava longe, em cima de uma árvore. Entre as folhas, ele riu mais uma vez da onça.  Estava pensando em qual será sua próxima aventura.
                                                                                COUTO MAGALHÃES
AUTOR: COUTO MAGALHÃES

01. O assunto principal do texto é:
(    ) a amizade do macaco e da onça.
(    ) o córrego que passava na floresta.
(    ) o disfarce da onça.
(    ) as brigas entre o macaco e a onça.
02. Quantos parágrafos têm esse conto?
(    ) 5                         (    ) 9                       (   ) 8                     (   ) 10
03. O que o macaco usou para se disfarçar?
(    ) cobriu- se com uma capa.
(    ) colocou uma máscara de onça.
(    ) cobriu-se com folhas ..
(    ) cobriu-se com penas de pássaros.
04. Em que lugar a onça ficou esperando o macaco?
(    ) perto de uma árvore.
(    ) nas margens de um córrego.
(    ) perto das bananeiras.
(     ) em baixo das folhas secas.
05. O que o macaco usou para colar as folhas em seu corpo?
(    ) água.
(     ) suor.
(     ) mel.
(    ) cola.
06. Por que a onça escolheu esperar o macaco perto de um córrego?
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  O macaco    ____________________________________________________________
    A onça        _______________________________________________________________
 
07. Desenhe o momento em que o macaco chegou perto da onça, disfarçado de bicho folharal. Não se esqueça de escrever uma frase sobre os dois animais.




Um comentário:

  1. meu pai contava pra mim essa história quando eu era criança...mas ele chamava de macaco folhará

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